Antes de receber a unção com os 12 litros de óleo, o Pastor ainda profetizou milagres sobre a vida financeira e espiritual dos fieis presentes na cerimônia de unção. “Dinheiro que nunca vem, salvação que nunca vem… Demônios: vocês estão derrotados pelo poder do nome do Deus de Arão”, bradou Silva.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Pastor bateu o record se auto-ungindo com 12 litros de óleo.
Antes de receber a unção com os 12 litros de óleo, o Pastor ainda profetizou milagres sobre a vida financeira e espiritual dos fieis presentes na cerimônia de unção. “Dinheiro que nunca vem, salvação que nunca vem… Demônios: vocês estão derrotados pelo poder do nome do Deus de Arão”, bradou Silva.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Em quem temos a redenção?
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A Palavra e o Espírito
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Pastores "cara de pau" se utilizam da tecnologia para enganar fieis na igreja.
Agora a moda é ficar fuçando a vida dos fieis pela internet através das redes sociais como no Orkut, facebook, Twitter, entre outros, para no culto iniciarem a sessão KODAK, ou seja, o famoso momento das “divinas” revelações.
Como funciona a picaretagem? É simples! O suposto profeta ao ser convidado pela igreja faz uma busca na internet com o intuito de descobrir a vida da vítima, digo melhor, do rebanho da igreja que o convidou. A procura ou investigação se torna mais fácil quando a igreja mantém algum tipo de site, rede social ou algo do gênero hospedado na rede mundial.
Quando chega o grande dia do culto, o Super Pastor, ao final do culto, começa a revelar de forma “sobrenatural” as coisas que colheu pela internet, seja um número de celular, nome de pessoas, endereços, placa de carro, nome de cônjuges, de filhos, ou seja, qualquer pista que identifique alguém no rebanho daquela igreja.
Caro leitor, desconfie de pessoas que se dizem portadora de unções especiais e de que são dotadas de dons sobrenaturais; Desconfie de pregadores que se utilizam do culto ao Senhor para adivinhar o seu endereço, o bairro em que você mora, o nome de sua esposa, de seus amigos e a data de seu nascimento, pois esses dados geralmente são facilmente encontrados em redes sociais na internet.
É simples entrar em uma comunidade do Orkut de determinada igreja local e colher dados das pessoas que fazem parte daquela rede e durante o culto começar a perguntar se está presente entre os fieis ou se existe alguma pessoa com o nome de Margareth. Se no exemplo em tela aparecer três pessoas com o nome de Margareth, é a hora de o falso profeta revelar mais um dado da vítima, por exemplo, o endereço ou outro dado até chegar à Margareth que ele desejar enganar. Nesta altura do campeonato, a vítima está tão emocionada e impactada com o suposto “poder de Deus”, que acaba servindo de testemunha para promover o engodo.
Tamanho é o ardil e o veneno desses homens ao ponto de que quando chutam determinado nome e mencionada não se encontrar no local, todos os dados são revelados até alguém, seja parente ou amigo, dizer que conhece o revelado, então o "bondoso" homem de deus manda o parente ou outro fiel entregar a profecia para o "revelado" e com isso a igreja enganada vai do delírio ao êxtase!
No vídeo abaixo o pastor é especialista em revelar pelo orkut, confira!!!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cristo sofreu pelos pecados do mundo inteiro
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
2º Domingo de Dezembro, "O Dia da Bíblia".
Estima-se que a primeira tradução da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"), e difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada. Pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.
Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.
Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
Fonte: www.saf.org.br
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Pr. Enoque denúncia apostasia na Assembleia de Deus (Ministério de Madureira)
Curiosidade sobre a Igreja da Unificação: Crêem que o destino final dos homens é serem casados e terem uma família perfeita. Isso porém não pode atualmente se realizar por que Jesus falhou, e assim não executou a salvação completa.
Segundo a Igreja da Unificação, o reverendo Moon, irá estabelecer a família perfeita, tarefa esta Jesus nunca completou. Outras famílias perfeitas serão formadas, as quais irão formar uma sociedade perfeita que se expandirá por todo do mundo.” (The Moon Is Not The Son, pp. 62-63). Através dos casamentos em massa realizados pelo Reverendo Moon, parte deste destino está se cumprindo. Dessa forma, o Senhor do Segundo Advento, título dado ao Rev. Moon, e Sua Esposa tornaram-se os Verdadeiros Pais dos homens” (1960 happens to be the year in which Rev. Moon married his wife Hak-Ja Han).
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Nordestino levanta a poeira e lança CD de Forró Go$pel.
Qualquer semelhança com a voz do ex-baladeiro e ex-cantor de axé "irmão" Lazaro é mera conhecidência.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A Lei e a Graça - João Calvino
Ela ensina que o poder de obedecer procede da bondade de Deus, e por isso nos convida às preces, mediante as quais imploremos que nos seja dado esse poder… Quando porém, ao mesmo tempo, se lhes associam promessas, as quais proclamam que não só necessitamos do auxílio da graça divina, mas ainda de todo poder, as mesmas comprovam mais que suficientemente que somos de todo inaptos, para não dizer incapazes, para observar a lei.
João Calvino
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Da vinda de Cristo e de Seu ofício
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Edir Macedo "pega pesado" e compara Movimento pentecostal com Macumba.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
João Calvino e a Doutrina da Trindade
Portanto, aqueles cujo coração tiver sobriedade e que se houverem de contentar com a medida da fé, recebam, em poucas e breves palavras, o que é útil de conhecer-se, isto é, quando professamos crer em um só e único Deus, pelo termo Deus entende-se uma essência única e simples, em que compreendemos três pessoas ou hipóstases e, daí, quantas vezes se menciona o nome de Deus sem especificação, designam-se não menos o Filho e o Espírito do que o Pai; quando, porém, o Filho é associado ao pai, então se interpõe a relação e, dessarte, fazemos distinção entre as pessoas. Mas, uma vez que as propriedades específicas implicam de si uma gradação nas pessoas, de sorte que no Pai estejam o princípio e a origem, quantas vezes se faz menção, simultaneamente, do Pai e do Filho, ou do Espírito, ao Pai se atribui, de modo peculiar, o termo Deus. Deste modo, retém-se a unidade de essência e tem-se em conta a ordem de gradação, que, entretanto, nada detrai da divindade do Filho e do Espírito Santo.
Aluno: Já que não há Deus, senão um, porque, aqui, você menciona três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo?
Mestre: Porque na única essência de Deus, podemos ver Deus o Pai, como o começo, a origem e a primeira causa de todas as coisas; depois o Filho, que é sua eterna sabedoria; e, finalmente, o Espírito Santo, como seu poder sobre todas as coisas, mas ainda residente Nele mesmo.
Aluno: Isto significa, então, que não é absurdo sustentar que estas três pessoas estão em um único Deus e que este, por isso, não se divide?
Mestre: Exatamente isto.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Anjo da Guarda
Mas disto não sei se deva concluir-se por certo que incumbe não a um só anjo o cuidado de cada um de nós, mas, antes, que todos, em um consenso único, vigiam por nossa segurança.
Se bem que aqui se pode também replicar que nada nos impede que entendamos a qualquer um dentre os anjos, a quem o Senhor houvesse então confiado a proteção de Pedro [Atos 12.15], e não obstante nem por isso lhe seria guarda perpétuo, tal como, popularmente, se imagina que foram designados a cada pessoa, como se fossem gênios diversos, dois anjos, um bom e um mau.
João Calvino
domingo, 20 de novembro de 2011
Leonardo Boff e a Doutrina trinitária
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Rio de Janeiro realizará, aos pés do Cristo Redentor, a Celebração da Acolhida do Advento
O Advento marca o inicio do calendário cristão. É o tempo de preparação para o nascimento de Jesus, momento de espera por aquele que há de vir. Para o Vice-Presidente do CONIC-Rio, Reverendo Sérgio Duarte, da Igreja Cristã de Ipanema, a escolha do Cristo Redentor como local do encontro mostra a importância ecumênica do monumento.
“O Cristo é um monumento-marco da cidade do Rio de Janeiro. Quando você o escolhe como sede do evento, você pensa em centralizar as orações em um lugar característico da cidade, que é aceito por todas as religiões”, disse. A celebração será gratuita e aberta ao público.
CONIC
O CONIC foi fundado em 1982, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Hoje, tem sua sede em Brasília, no Distrito Federal. Seus objetivos envolvem a promoção das relações ecumênicas entre as Igrejas cristãs e o testemunho conjunto das Igrejas-membros em defesa dos direitos humanos como exigência de fidelidade ao Evangelho.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Cristo sofreu pelos pecados do mundo.
sábado, 12 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Cordeiro de Deus que tira o Pecado do Mundo
sábado, 15 de outubro de 2011
O cordeiro sem mancha que tira os pecados do mundo
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Igreja Anglicana consagrará oratório homoafetivo de São Sérgio e São Baco
Igreja Mundial lança o “Martelo da Justiça” por doação R$1000!
domingo, 25 de setembro de 2011
Deus quis que Ele fosse o Sacrifício para tirar os pecados do mundo.
"Então, não é sem causa que São Pedro declara que o sofrimento de Jesus Cristo foi por meio da providência de Deus. Jesus Cristo foi o sacrificio oferecido a Deus Seu Pai para riscar os pecados do mundo. Quando, então, vemos tal propósito do Conselho de Deus, podemos saber que tudo que Ele faz é para nosso beneficio, e nós não devemos longamente inquirir sobre o porquê Jesus Cristo sofreu, pois neste sofrimento nós vemos a infinita bondade de Deus, vemos Seu amor o qual se manifestou por nós (como diz Paulo) em que Ele não poupou Seu próprio Filho, mas o entregou a morte por nós (Romans 8:32.)" John Calvin, Sermons on the Deity of Christ, Sermon 19, Acts 2:22- 24, p., 284.
Na Alemanha, Bento XVI elogia a paixão cristã de Martinho Lutero
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Fé e Obras
Aqueles que defendem a salvação pela fé sem a evidência das obras laboram em erro. De igual forma, aqueles que julgam alcançar a salvação pelas obras sem a fé. É preciso afirmar com meridiana clareza que a salvação é só pela fé e não pela fé mais o concurso das obras. Porém, a fé salvadora nunca vem só. A fé salvadora produz obras. Não provamos nossa salvação pela fé sem as obras, mas pela fé mediante as obras. As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência.
Concluímos, afirmando que não há qualquer conflito entre Paulo e Tiago. Não há qualquer contradição entre fé e obras. Não podemos confundir causa e efeito. Toda causa tem um efeito e todo efeito é produzido por uma causa. As obras não substituem a fé nem a fé pode vir desacompanhada das obras. Fé e obras caminham de mãos dadas. Não estão em lados opostos, mas são parceiras. Ambas têm o mesmo objetivo, glorificar a Deus pela salvação. Somos salvos pela fé e somos salvos para as obras. Recebemos fé e fomos preparados de antemão para as obras. Não há merecimento na fé nem nas obras. Ambas vem de Deus. Ambas devem glorificar a Deus. Ambas estão conectadas com nossa salvação. A fé nos leva a Cristo e as obras nos levam ao próximo. A fé nos coloca de joelhos diante de Deus em adoração e as obras nos coloca de pé diante dos homens em serviço. Somos salvos pela fé para adorarmos a Deus e somos salvos para as obras para servirmos ao próximo.
Fonte: Rev. Hernandes Dias Lopes
sábado, 3 de setembro de 2011
Heresias Cristológicas II
Apolinarismo
Nestorianismo:
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Mercadore$ da Fé
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Devemos recorrer ao nosso Senhor Jesus Cristo
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Marcas ou sinais da verdadeira Igreja.
E aqueles que são assim na Igreja de Deus têm uma fé e um espírito; e por isso adoram o único Deus e só a ele cultuam em espírito e verdade, só a ele amando de todo o coração e de todas as suas forças, só a ele orando por meio de Jesus Cristo, o único Mediador e Intercessor; e não buscam nenhuma justiça e vida fora de Cristo e da fé nele. Pelo fato de reconhecerem a Cristo como o único chefe e fundamento de sua Igreja, apoiando-se nele, renovam-se diariamente pelo arrependimento e, com paciência, carregam a cruz imposta a eles. Além disso, congregados juntos com todos os membros de Cristo por um amor não fingido, revelam que são discípulos de Cristo perseverando no vínculo da paz e da santa unidade. Ao mesmo tempo participam dos sacramentos instituídos por Cristo e a nós entregues pelos seus apóstolos, não os usando de nenhuma outra maneira a não ser como os receberam do próprio Senhor. Aquela palavra do apóstolo São Paulo é bem conhecida de todos: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (I Co 11.23 ss). Por causa disso, condenamos como alienadas da verdadeira Igreja de Cristo todas aquelas igrejas que não são como ouvimos que devem ser, a despeito do muito que se jactam de uma sucessão de bispos, de unidade e de antiguidade. Além do mais, temos a advertência dos apóstolos de Cristo, para que fujamos da idolatria e de Babilônia (I Co 10.14; I João 5.21), e não tenhamos parte com ela se não queremos ser participantes das pragas de Deus (Apoc 18.4; II Co 6.17).
Consideramos a comunhão com a verdadeira Igreja de Cristo coisa tão elevada que negamos que possa viver perante Deus aqueles que não estiverem em comunhão com a verdadeira Igreja de Deus, mas dela se separam. Pois, como não havia salvação fora da arca de Noé, quando o mundo perecia no dilúvio, igualmente cremos que não há salvação certa e segura fora de Cristo, que se oferece para o bem dos eleitos na Igreja; e por isso ensinamos que os que querem viver não podem separar-se da Igreja de Cristo.
Entretanto, pelos sinais acima mencionados, não restringimos a Igreja ao ponto de ensinarmos que estão fora dela todos aqueles que ou não participam dos sacramentos, pelo menos não voluntariamente ou por desprezo, mas antes, forçados pela necessidade, involuntariamente se abstêm deles ou deles são privados, ou em quem a fé algumas vezes falha, embora não seja inteiramente extinta e não cesse de todo; ou em quem se encontram as imperfeições e erros devidos à fraqueza. Sabemos que Deus teve alguns amigos no mundo fora da comunidade de Israel. Sabemos do que aconteceu ao povo de Deus no cativeiro da Babilônia, onde foram privados dos seus sacrifícios por setenta anos. Sabemos o que aconteceu a São Pedro, que negou o Mestre, e o que costuma acontecer diariamente aos eleitos de Deus e às pessoas fiéis que se desviam e são fracas. Sabemos, mais, que tipo de igrejas eram as existentes na Galácia e em Corinto nos dias dos apóstolos, nas quais o apóstolo encontrou muitos e sérios pecados; apesar disso ele as chama santas igrejas de Cristo (I Co 1.2; Gal 1.2).
Sim, muitas vezes acontece que Deus, em seu justo juízo, permite que a verdade da sua Palavra, a fé católica e o culto verdadeiro de Deus sejam de tal forma obscurecidos e deformados, que a Igreja parece quase extinta e não mais existir, como vemos ter acontecido nos dias de Elias (I Reis 19.10, 14), e em outras ocasiões. Não obstante, Deus tem, neste mundo e nestas trevas, os seus verdadeiros adoradores, que não são poucos, chegando mesmo a sete mil e mais (I Reis 19.18, Apoc 7.4, 9). Pois o apóstolo exclama: “O firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo, ‘O Senhor conhece os que lhe pertencem’”, etc. (II Tim 2.19). Vem daí que pode a Igreja de Deus ser designada invisível; não que os homens dos quais ela é formada sejam invisíveis, mas porque, estando oculta de nossos olhos e sendo conhecida só de Deus, ela às vezes secretamente foge ao juízo humano.
Por outro lado, nem todos os que são contados no número da Igreja são santos ou membros vivos e verdadeiros da Igreja. Pois há muitos hipócritas que externamente ouvem a palavra de Deus e publicamente recebem os sacramentos, e parecem invocar a Deus somente por meio de Cristo, confessar que Cristo é a sua única justiça, e adorar a Deus e exercer os deveres de caridade e por algum tempo suportar com paciência as desgraças. E, não obstante, interiormente, estão completamente destituídos da verdadeira iluminação do Espírito, de fé e de sinceridade de coração, e de perseverança até o fim. Mas finalmente o caráter destes homens, em sua maior parte, será manifestado. O apóstolo São João diz: “Eles saíram de nosso meio, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco” (I João 2.19). Todavia, conquanto simulem piedade, não são da Igreja, ainda que sejam considerados estarem na Igreja, exatamente como os traidores numa república estão incluídos no número de seus cidadãos, antes que sejam descobertos; e, como o joio e a palha se encontram no trigo, e como inchaços e tumores se acham no corpo sadio, quando ao contrário são doenças e deformidades e não genuínos membros do corpo. E assim a Igreja de Deus é muito adequadamente comparada a uma rede que retira peixes de todas as espécies, e a um campo no qual se encontram joio e trigo (Mat 13.24 ss, 47 ss).
Conseqüentemente, devemos ser muito cuidadosos, não julgando antes da hora, nem tentando excluir e rejeitar ou separar aqueles aos quais o Senhor não quer excluídos nem rejeitados, e nem aqueles que não podemos eliminar sem prejuízo para a Igreja. Por outro lado, devemos estar vigilantes para que, enquanto os piedosos ressonam, os ímpios não ganhem terreno e causem mal à Igreja.
Além disso, diligentemente ensinamos que se deve tomar grande cuidado naquilo em que consistem de modo especial a verdade e a unidade da Igreja, para não provocarmos nem alimentarmos cismas na Igreja, irrefletidamente. A unidade não consiste em cerimônias e ritos externos, mas antes na verdade e unidade da fé católica. A fé católica não nos é transmitida pelas leis humanas, mas pelas Santas Escrituras, das quais é um resumo o Credo Apostólico. E, assim, lemos nos escritores antigos que havia grande diversidade de cerimônias, mas que eram livres e ninguém jamais pensava que a unidade da Igreja era, desse modo, dissolvida. Assim, ensinamos que a verdadeira harmonia da Igreja consiste em doutrinas e na verdadeira e unânime pregação do Evangelho de Cristo, nos ritos que foram expressamente transmitidos pelo Senhor. E aqui insistimos na palavra do apóstolo: “Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se porventura pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos” (Fil 3.11 ss).
Fonte: Segunda Confissão Helvética
sábado, 20 de agosto de 2011
Cristianismo ao Longo dos Séculos
No esquema anterior, um leitor do blog fez uma crítica pertinente e construtiva ao alegar que no esquema só havia a Sé Romana como tronco comum do cristianismo em detrimento de outras igrejas autônomas existentes na era pós apostólica ou era dos bispos.
Quando estudamos o cristianismo sob a ênfase do surgimento do protestantismo, teremos como tronco comum a Igreja de Roma, por outro lado, quando estudamos o cristianismo com ênfase global, teremos uma diversidade cristã (p.ex. Igreja Celta, Grã Bretanha, séc. II) e não em uma hierarquia monárquica.
Podemos citar, por exemplo, a título de diversidade cristã, a primeira menção a cristãos na Grã-Bretanha que aparece no Tratado contra os Judeus (202), de Tertuliano, no qual se faz referência a zonas da Bretanha inacessíveis aos Romanos, mas onde já vigoravam os ensinamentos de Cristo.
Insta salientar que somente no ano de 596 d.C., Santo Agostinho (de Cantuária) foi enviado pelo Papa Gregório, o Grande, como missionário para a Grã Bretanha. No livro II do Venerável Beda, "Uma História da Igreja e do Povo Inglês", escrito em torno do ano de 850, é relatado que Gregório, antes de se tornar Papa, viu umas crianças loiras `a venda no mercado de Roma. Quando contaram para ele que eram da Grã Bretanha, de uma raça chamada "anglos", Gregório teria dito: "non angli, sed angeli", que significa, "não anglos, mas anjos".
Desde então, duas correntes – celta e romana –, coexistiram nas Ilhas Britânicas, ora conseguindo posições, ora perdendo-as num "combate" em nome de Deus e com duas diferenças de fundo que iam desde a celebração da data da Páscoa à tonsura, passando pelo próprio ritual ou Liturgia.
Em 603, Agostinho chamou representantes da Igreja Celta numa tentativa de convencê-los a se submeter `as práticas e disciplinas romanas, mas eles recusaram. Santo Agostinho morreu em 605, mas a questão das diferenças entre a Igreja Britânica e a Igreja Romana continuou sendo motivo de controvérsias.
No ano 664, séc. VI, o rei Oswaldo, de Northumbria, decidiu convocar uma reunião em Whitby em 664, com representantes das duas correntes, de modo a tentar chegar a um possível acordo, partindo da questão há muito polêmica da marcação da data da Páscoa. Tal reunião seria de importância capital, uma vez que dela resultou a unificação religiosa da Grã-Bretanha, subordinando-a a Roma, mantendo-se fiel ao cristianismo romano até ao período da Reforma.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O sacrifício de Cristo tiraria os pecados do mundo.
sábado, 13 de agosto de 2011
A finalidade das boas obras
Portanto, embora ensinemos com o apóstolo que o homem é justificado pela graça pela fé em Cristo e não por quaisquer boas obras, contudo não menosprezamos nem condenamos as boas obras. Sabemos que o homem não foi criado ou regenerado pela fé, para viver ocioso, mas antes para fazer sem cessar o que é bom e útil. No Evangelho o Senhor diz que uma árvore boa produz bom fruto (Mat 12.33), e que aquele que nele permanece produz muito fruto (João 15.5). O apóstolo diz: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). E ainda: “O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” (Tit 2.14). Condenamos, portanto, todos os que desprezam as boas obras e vivem a dizer que não precisamos dar atenção a elas e que elas são inúteis.
Dados: A confissão Helvélica foi elaborada em 1562 por Heinrich Bullinger, publicada em 1566 por Frederico III da Palatina, adotada pelas Igrejas Reformadas da Suíça, França, Escócia, Hungria, Polônia e outras.