domingo, 29 de maio de 2011

Abadia de Westminster

A Abadia de Westminster é uma igreja funcional, com um ciclo diário de oração e culto. As suas altas abóbadas proclamam a inimaginável grandeza de Deus. Os cristãos acreditam que Ele é um ser pessoal, tanto dentro como fora do nosso mundo quotidiano. Tal como muitas outras grandes igrejas, a Abadia encontra-se estruturada no formato de uma cruz, recordando a morte de Jesus Cristo, a fonte de nova vida para todos os Seus fiéis.

A Leste da divisória do Altar-Mor está o Coro. Há séculos que aí se cantam missas diárias – e continuam a cantar-se – para a exaltação e glória de Deus. Nos altares, celebra-se o acto central de culto cristão conhecido como Eucaristia, Sagrada Comunhão ou Missa. Através deste serviço de acção de graças, que relembra a morte e ressurreição de Jesus, os fiéis unem-se a Ele ao partilharem o sacramento do Pão e do Vinho.

Os túmulos e monumentos proclamam a dignidade e os feitos humanos, bem como a confiança Cristã na vida depois da morte.

A Abadia de Westminster foi fundada no século X. Nessa altura, a maioria dos cristãos na Europa aceitava a autoridade da Igreja Católica Romana e do Papa. No século XVI, a Reforma trouxe muitas alterações à organização e ao culto em igrejas por toda a Europa. A Igreja de Inglaterra tornou-se independente de Roma. Contudo, manteve muito da sua tradição, embora tenha desenvolvido as suas próprias formas de cerimónias religiosas, conduzindo os seus serviços religiosos em Inglês em vez de Latim, e tomando as escrituras e a tradição como as suas autoridades.

sábado, 28 de maio de 2011

Pare & Reflita

“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. Martinho Lutero (1483 - 1546) foi um monge agostiniano alemão, teólogo, professor universitário que após converter-se a Cristo desencadeou a reforma protestante.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como Nosso Próximo Perece

"Todos tem que pensar que Deus não nos julga e que nós não experimentamos sua punição, a não ser que nós ofendamos a Ele. Ele nos convida sempre tão gentilmente ao arrependimento, mas nossos corações são duros. Nós não queremos ir até Ele, e tem sido um longo tempo desde que nós temos individualmente agitado nosso próximo, ou melhor, insistido com ele para vir até Deus.

Conseqüentemente nós somos tão insensíveis que nós não sentimos a mão de Deus sobre nós para nos corrigir. Nós vemos nesta passagem o aborrecimento dos judeus em ir aliviar o tormento de seus vizinhos. Não há quem não ajude aqueles em necessidade por causa de sua saúde física. Quanto a nós, nós não nos movemos mesmo quando vemos nossos vizinhos perecerem no corpo ou na alma. Nós não levantaríamos um dedo.

Seu sentimento de fraternidade não existe entre nós hoje, e vem do fato de que não há gratidão nem no pequeno nem no grande. O pequeno pode sofrer os males, mas se você olhar para sua vontade má e sua perversidade, você perceberá que eles estão repletos de fraudes, truques, e decepções. Se eles pudessem seriam lobos raivosos. Quanto aos grandes, pensam que o pobre existe para ser pisado por eles. Sua disposição para serem impiedosos é tão grande que eles chupariam fora o sangue da sua vida e roeriam os ossos." Calvin, Sermons on Acts, 222.

domingo, 22 de maio de 2011

Pare & Reflita

“A primeira geração de cristãos pós-modernos já está aí. São crentes que pouco ou nada sabem da Palavra de Deus e demonstram pouco ou nenhum interesse em conhecê-la. Cultivam uma espiritualidade verticalista, com nenhuma consciência missionária. Consideram tudo muito “normal” e não vêem nenhuma relevância na cruz de Cristo. Acham que a radicalidade da fé bíblica é uma forma de fanatismo religioso e não demonstram nenhuma preocupação em lutar pelo que crêem” Ricardo Barbosa de Souza no livro, “A Pós Modernidade e a Singularidade de Cristo”.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Quem é Nosso Próximo.

"Porque se nós recordarmos que o homem é feito à imagem de Deus, nós devemos considerar nosso próximo como sendo santo e sagrado, de uma tal maneira que é impossível abusar dele sem abusar da imagem de Deus a qual está nele." Truth for All Time, (Banner of Truth, 1998, trans., by Stuart Olyott), 18-19,

"Além disso, deve ser observado que, na segunda passagem, eles são ordenados a amar os estrangeiros e os forasteiros como a si mesmos. Por isso parece que o nome de “próximo” não é confinado a nossos parentes, ou a outras pessoas como aquelas com quem nós temos alguma conexão, mas estende-se a toda raça humana; como Cristo demonstra na pessoa do Samaritano, que tem compaixão de um homem desconhecido, e realizou para ele os deveres de humanidade negligenciados por um judeu, e até mesmo por um letiva (Lucas 10:30)". Calvin, Leviticus 19:33.

sábado, 7 de maio de 2011

Pare & Reflita

“ Nos dias de hoje, desconfie de qualquer “Best-seller”. Desconfie de qualquer um que for um furacão de vendas simplesmente porque a genuína verdade cristã jamais foi digerida pelas massas. A prova é que mataram o seu autor. Se caiu no gosto da maioria é falso. Lembre-se, Jesus se referiu aos seus verdadeiros seguidores como “pequenino rebanho”.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Credo de Calcedônia

Definição de fé: Este magno e universal Sínodo, reunido pela graça de Deus e pela vontade dos muito piedosos e muito cristãos nossos imperadores, os augustos Valenciano e Marciano, na Metrópole da Calcedônia da Bitinia, em templo da Santa e vitoriosa mártir Eufemia, define quanto segue: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, confirmando a seus discípulos no conhecimento da fé, disse; Dou-lhes minha paz, minha paz lhes deixo, para que nenhum dissentisse de seu próximo dos dogmas da piedade, e se demonstrasse verdadeiro o anúncio da verdade. E por quanto o maligno não cessa de obstaculizar, com seu joio, semeia-a da piedade e de procurar sempre algo novo contra a verdade, Deus, como sempre, provê ao gênero humano e inspirou um grande zelo a este nosso piedoso e fidelíssimo imperador, e chamou a si, desde todas partes, aos chefes do sacerdócio, para que, com a graça do senhor de todos nós, Cristo, afastássemos toda peste de engano das ovelhas de Cristo, e os restaurássemos com o alimento da verdade. O que fizemos, proscrevendo com voto comum as falsas doutrinas, e renovando nossa adesão à fé ortodoxa dos pais, pregando a todos o símbolo dos 318 (padres de Nicéia), e reconhecendo como padres próprios a aqueles que acolheram esta síntese da piedade, e aquela dos 150 que se reuniram na grande Constantinopla e confirmaram também eles a mesma fé. Confirmando também nós, as decisões e as fórmulas de fé do concílio reunido outrora em Efeso (431) que presidiram Celestino (bispo) dos romanos e Cirilo (bispo) dos alexandrinos, de santíssima memória, definimos que tem que resplandecer a exposição da reta e descontaminada fé, feita pelos 315 Santos e bem-aventurados padres reunidos em Nicéia (325), sob o Imperador Constantino, de feliz memória, e que se deve manter em vigor quantos foi decretado pelos 150 santos padres de Constantinopla (381) para extirpar as heresias que então germinavam, e reafirmar nossa mesma fé católica e apostólica. (Neste ponto se repetem os símbolos da fé de Nicéia e Constantinopla) Teria sido, então, suficiente para o pleno conhecimento e confirmação da piedade este sábio e saudável símbolo da divina graça. Na verdade, ensina o que melhor se pode pensar com relação ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, e apresenta, a quem o acolhe com fé, a encarnação do Senhor. Mas dado que aqueles que tratam de frear o anúncio da verdade, com suas heresias cunharam novas expressões: alguns tratam de alterar o mistério da economia da encarnação do Senhor para nós, rechaçando a expressão Teotokos [Mãe de Deus] para a Virgem; outros introduzem confusão, misturam e imaginam bobamente que é uma única àquela natureza da carne e aquela outra da divindade; e sustentam absurdamente que a natureza divina do unigênito pela confusão possa sofrer; por tudo isto, o atual, santo, magno e universal sínodo, querendo impedir toda reação contra a verdade, ensina que o conteúdo desta predicação foi sempre idêntico, e estabelece, primeiro que tudo, que a fé dos 318 santos padres deve ser intangível; confirma a doutrina em torno da natureza do Espírito, transmitida em tempos posteriores pelos pais reunidos na cidade real, contra aqueles que combateram ao Espírito Santo, doutrina que eles declararam a todos, não certamente para adicionar nada ao que antes se sustentava, a não ser para demonstrar com o testemunho da escritura, seu pensamento sobre o Espírito santo, contra aqueles que tratavam de negar o senhorio- Contra aqueles, em seguida, que tratam de alterar o mistério da economia, e alegam que seja só homem aquele que nasceu da Santa Virgem Maria, (este concílio) faz suas as cartas sinodais do bem-aventurado Cirilo, que foi pastor da Igreja de Alexandria, a Nestório e aos orientais, como adequadas tanto para contradizer a loucura nestoriana, para dar uma clara explicação a aqueles que desejassem conhecer com piedoso zelo o verdadeiro sentido do símbolo de salvação. A isto apontou, e com justiça, contra as falsas concepções e para a confirmação da verdadeira doutrina a carta do Pontífice Leão, muito santo arcebispo da enorme e antiqüíssima cidade de Roma, escrita ao arcebispo Flaviano, da santa memória, para refutar a malvada concepção de Eutiques; ela, de fato, está em harmonia com a confissão do grande Pedro; e é para nós uma coluna comum. (Este concílio), de fato, opõe-se a aqueles que tratam de separar em dois fios o mistério da divina economia; separam-se do sagrado consenso aqueles que se atrevem a declarar passível a divindade do Unigênito; resiste a aqueles que pensam em uma mistura ou confusão das duas naturezas de Cristo, e expulsa a aqueles que afirmam, insanamente, que tenha sido celestial, ou de qualquer outra substância a forma humana de servo que Ele assumiu de nós, e excomunga, enfim, a aqueles que fabulam de duas naturezas do senhor antes da união e uma só depois desta união. Seguindo então, aos Santos Pais, unanimemente ensinamos a confessar um solo e mesmo Filho: nosso senhor Jesus Cristo, perfeito em sua divindade e perfeito em sua humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (composto) de alma racional e de corpo, consubstancial ao Pai pela divindade, e consubstancial a nós pela humanidade, similar em tudo a nós, exceto no pecado, gerado pelo Pai antes dos séculos segundo a divindade, e, nestes últimos tempos, por nós e por nossa salvação, nascido de Maria virgem e mãe de Deus, segundo a humanidade: um e o mesmo Cristo senhor unigênito; no que têm que se reconhecer duas naturezas, sem confusão, imutáveis, indivisas, inseparáveis, não tendo diminuído a diferença das naturezas por causa da união, mas sim mas bem tendo sido assegurada a propriedade de cada uma das naturezas, que concorrem a formar uma só pessoa. Ele não está dividido ou separado em duas pessoas, mas sim é um único e mesmo Filho Unigênito, Deus, Verbo, e Senhor Jesus Cristo como primeiro os profetas e mais tarde o mesmo Jesus Cristo o ensinou que si e como nos transmitiu isso o símbolo dos pais. Estabelecido isto por nós com toda a diligência possível, define o santo e universal sínodo que não seja lícito a ninguém apresentar ou inclusive escrever ou compor uma fórmula de fé diversa, como tampouco acreditar ou ensinar de um modo distinto. Aqueles que logo ousarem ou compor uma fórmula diversa de fé ou apresentá-la, ou ensiná-la, ou transmitir um símbolo diverso a aqueles que tratam de converter-se do helenismo ao conhecimento da verdade, ou do judaísmo, ou de qualquer heresia, todos eles, se forem clérigos ou bispos, sejam suspensos, o bispo, de sua sede, o clérigo do ministério, ou se fossem laicos ou monges, deverão ser excomungados.

__________________________________


Obs: A frase,“mãe de Deus”, adicionou-se para opor-se ao falso ensino de que Maria tinha dado a luz a um que não era mais do que humano, e obre quem a vida de Deus desceu depois. Em outras palavras,o credo singelamente afirmava que o ser na matriz de Maria era o verdadeiro Filho de Deus.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...