domingo, 29 de janeiro de 2012

Nossa maldição foi lançada sobre Ele

“Está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro”. Cristo foi pendurado na cruz. Portanto, Ele caiu nessa maldição. Mas é certo que Cristo não sofreu aquele castigo por sua própria culpa. Segue-se, pois, ou que Ele foi crucificado em vão, ou que a nossa maldição foi lançada sobre Ele, para que ficássemos livres dela. Ora, o apóstolo não diz que Cristo era maldito; diz algo ainda mais importante: Ele se fez maldição, significando que a maldição de todos nós caiu “sobre ele” (Is 53:6). Se alguém acha severa esta linguagem, que tal pessoa se envergonhe da cruz de Cristo, em cuja confissão nos gloriamos. Deus não ignorava o tipo de morte que seu Filho morreria, quando pronunciou: “O que for pendurado em madeiro é maldito de Deus”. (Dt 21:23)

Mas, como é possível, alguém perguntaria, que o Filho amado fosse amaldiçoado por seu Pai? Respondemos: há duas coisas que têm de ser consideradas não só na pessoa de Cristo, mas também em sua natureza humana. Uma é que Ele era o Cordeiro de Deus imaculado, cheio de benção e de graça. A outra é que Ele assumiu o nosso lugar, tornando-se assim um pecador, sujeito à maldição, não em Si mesmo, mas em nós, de tal maneira que Lhe era indispensável ocupar o nosso lugar. Cristo não podia deixar de ser o objeto do amor de Deus, mas, apesar disso, suportou a sua ira. Pois, como poderia Ele reconciliar conosco o Pai, se o Pai fosse um de seus inimigos e O odiasse?” Calvino, João. Gálatas-Efésios-Filipenses-Colossenses. Comentário de Gálatas, pgs 101-102. Editora Fiel.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Questões sobre o Batismo e Rebatismo

A fé é o elemento mais importante em todo o tipo de relacionamento com Deus.

Se a fé não estiver presente no momento da celebração do ato batismal, não importa a quantidade de água (aspersão, imersão ou efusão) que vai ser utilizada, a pessoa não estará participando do batismo.

Com relação a quantidade de água, eu e muitos irmãos, temos a visão de que o Batismo não é nas águas, mas com água, conforme evangelhos citados abaixo:

"E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo." (Mateus 3.11)

Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. (Lucas 3.16)

"João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis." (João 1.26)

A ênfase da Palavra de Deus não está na forma, ou no local onde o cristão deve ser batizado, mas com o que deve ser batizado e em nome de quem o batismo é ministrado na vida do batizando.

Logo a denominação que adote somente o batismo por imersão (batizando é imerso nas águas) como o único e verdadeiro sinal de fé, questionando e descreditando das demais formas, terá que excluir da graça do Senhor muitos idosos, inválidos e enfermos...

Neste caso, não importa se a pessoa recebeu apenas uma gota de água sobre a cabeça, ou foi imersa no Piscinão de Ramos, como ocorre aqui no Rio de Janeiro, é a fé que determinará se o Batismo foi valido ou não.

Ainda com relação as formas do Batismo, é interessante notar que São Paulo não se dirigiu para nemhum rio ou tanque, muito pelo contrário, Paulo foi para uma casa (Atos 9. 17 - 18) e lá, colocando-se de pé imediatamente foi batizado. Dentro daquela casa, localizada na Rua chamadda Direita de Jerusalém não havia um rio ou tanque de batismo. O que havia nas casas eral talhas com água utilizadas na purificação, lavagem das mão e dos pés, e, paulo certamente não entrou em menhuma delas.

A pratica do rebatismo é muito comum no meio evangélico, sendo obrigatório nas correntes batistas, congregacionais e pentecostais, e, tardiamente adotado pelo Presbiterianismo norte-americano e brasileiro, nos séculos XIX e XX.

O rebatismo no cristianismo teve seu inicio no movimento dos donatistas. O bispo donatista Parmeniano, sucessor de Donato, o Grande, em carta aberta, afirmou que a igreja dos donatistas "é a única que se encontra na posse do verdadeiro batismo de Cristo".

Agostinho, bispo de Hipona, é um dos principais opositores da prática rebatismal. A teologia de Agostinho, em polêmica com os donatistas, veio a constituir-se norma do cristianismo ocidental, católico e das igrejas otiundas da Reforma do Séc. XVI, exceto da ala radical, chamada de anabatista.

O inicio do rebatismo é meio evangélico não está em Lutero, Calvino, Zwinglio e outros.

O rebatismo é rejeitado por Reformador Martinho Lutero. Segundo o Reformador alemão, assim "como o Evangelho não é falso ou incorreto porque alguns o utilizam de forma errada... assim támbem o batismo não é falso ou incorreto mesmo que alguns o tenham recebido ou administrado com fé ou dele fazem uso indevido. Por isso rejeito e condeno totalmente os ensinamentos dos anabatistas, donatistas e quem quer que esteja praticando um segundo batismo".

Para o Reformador Calvino, os anabatistas repetem os erros dos donatistas, ao negarem a validade do batismo realizado na Igreja Católica. Lembra havermos "sido iniciados pelo batismo não em nome de algum homem, pelo contrário, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

O não reconhecimento do batismo administrado em outras igreja tem realçado a divisão entre as Igrejas Cristãs.

Alexandre Mello

Os Correios lançam selo comemorativo aos 150 anos da Primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.

Os Correios lançam selo comemorativo aos 150 anos da Primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. Conhecida como Catedral do Rio de Janeiro, a igreja é descendente histórica e arquitetônica da Catedral de Saint-Pierre, em Genebra — a “Igreja de Calvino”.

O selo — Na composição do selo, a artista Juliana Souza apresenta a atual Catedral do Rio de Janeiro, num conjunto arquitetônico composto por torres, esculturas, torreões e vitrais. Embora restaurada, apresenta, ainda, traços de sua estrutura inicial neogótica, com a multiplicidade de traços e decoração, interna e externa, bastante complexas, com grande quantidade de vitrais. O maior deles, e mais expressivo, que traz a inscrição “A tua palavra é uma lâmpada para os meus pés e uma luz para meu caminho”, destaca-se na parte superior do selo, onde foi aplicada uma película holográfica transparente e relevo.

O fundo, na cor prata, completa a beleza do selo. Foi utilizada a técnica de ilustração digital. O selo tem valor facial de R$ 1,60 e tiragem de 300 mil exemplares.O selo pode ser adquirido pela loja virtual dos Correios (www.correios.com.br/correiosonline), pela Agência de Vendas a Distância (centralvendas@correios.com.br) ou nas agências dos Correios.

Fonte: O NORTÃO

domingo, 15 de janeiro de 2012

Cristo renovou o pacto de Deus não só com uma nação, mas com o mundo como um todo.

Embora ele proibisse os discípulos de pregarem então o evangelho aos gentios ou aos samaritanos, contudo os instruiu dizendo que muitas ovelhas viviam dispersas pelo mundo fora, e que estava próximo o dia em que Deus construiria um só aprisco (Jo 10:16). Isso se cumpriu após sua ressurreição. Durante sua vida terrena, ele começou a antecipar levemente a vocação dos gentios, e assim interpreto estas palavras do profeta: ele confirmará o pacto com muitos. Pois tomo a palavra “muitos”, aqui, rebim, comparativamente em referência aos gentios fiéis unidos aos judeus. É muito notório que o pacto divino esteve depositado por um tipo de direito hereditário com os israelitas até que o mesmo favor se estendesse também aos gentios. Portanto diz-se que Cristo renovou o pacto de Deus não só com uma nação, mas em termos gerais com o mundo como um todo.

Aliás, admito o uso da palavra “muitos” como sendo para todos, como no quinto capítulo da Epístola aos Romanos e em outras partes (v.19), mas ali parece haver um contraste entre a Igreja antiga, incrustada dentro de estreitas fronteiras, e a Igreja nova, a qual se estende ao mundo inteiro. Sabemos que muitos, outrora estrangeiros, têm sido chamados das regiões longínquas da terra por meio do evangelho, e assim reunidos aos judeus por meio de aliança, ao ponto de todos desfrutarem da mesma comunhão e todos reconhecidos como igualmente filhos de Deus”. Calvino, João. Daniel Volume 2. Edições Paracletos. Editora Fiel. Exposição 52, pg 268-269.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não quero mais ser Evangélico

Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por 'profissionais da fé'. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'.

Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16).

Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.


Fonte: Publicado em 23 de junho de 2003 no site da Rede Sepal, de autoria do Pastor Ariovaldo Ramos da Comunidade Cristã Reformada.


domingo, 1 de janeiro de 2012

Declaração Conjunta sobre a Mãe de Deus

Reuniu-se na ilha de Malta, de 8 a 15 de setembro de 1983, um Congresso destinado a estudar o papel de Maria na história da salvação; este evento contou com a presença de teólogos ortodoxos, anglicanos, luteranos e reformados (calvinistas) que apresentaram suas contribuições ao aprofundamento do tema. Ao fim do Congresso, quatorze participantes, de diversas denominações cristãs assinaram uma Declaração sobre a figura e a posição da Santa Mãe de Deus na piedade cristã. Este documento significa um passo importante na linha de convergência entre cristãos que ultimamente vem sendo trilhada em reafirmação dos artigos da fé.

DECLARAÇÃO

Em prosseguimento dos cinco Congressos Mariológicos Internacionais precedentes, o Congresso de Malta (8-15 de setembro de 1983) permitiu a um grupo de teólogos ortodoxos, anglicanos, luteranos e reformados, reunir-se com um grupo de teólogos católicos para refletir sobre a Comunhão dos Santos e sobre o lugar que Maria ali ocupa. Reconhecidos ao Senhor pelos encontros precedentes, e pelas convergências que surgiram, acreditam poder apresentar ao Congresso as conclusões do seu diálogo.

1. Todos reconhecemos a existência da Comunhão dos Santos como comunhão daqueles que na terra estão unidos a Cristo, como membros vivos do seu Corpo Místico. O fundamento e o ponto central de referência desta comunhão é Cristo, o Filho de Deus feito homem e Cabeça da Igreja (Ef 4,15-16), para nos unir ao Pai e ao Espírito Santo.

2. Esta comunhão, que é comunhão com Cristo e entre todos os que são de Cristo, implica uma solidariedade que se exprime também na oração de uns pelos outros; esta oração depende daquela de Cristo, sempre vivo para interceder por nós (cf. Hb 7, 25).

3. O fato mesmo de que, no céu à direita do Pai, Cristo ora por nós, indica-nos que a morte não rompe a comunhão daqueles que durante a própria vida estiveram pelos laços da fraternidade unidos em Cristo. Existe, pois, uma comunhão entre os que pertencem a Cristo, quer vivam na terra, quer, tendo deixado os seus corpos, estejam com o Senhor (cf. 2Cor 5,8; Mc 12,27).

4. Neste contexto, compreende-se que a intercessão dos Santos por nós existe de maneira semelhante à oração que os fiéis fazem uns pelos outros. A intercessão dos Santos não deve ser entendida como um meio de “informar” Deus das nossas necessidades. Nenhuma oração pode ter este sentido a respeito de Deus, cujo conhecimento é infinito. Trata-se de uma abertura à vontade de Deus por parte de si mesmo e dos outros, e da prática do amor fraterno.

5. No interior desta doutrina, compreende-se o lugar que pertence a Maria Mãe de Deus. É precisamente a relação a Cristo que, na Comunhão dos Santos, lhe confere uma função singular de ordem cristológica. Além disso, a oração de Maria por nós deve ser considerada no contexto cultural de toda a Igreja celeste descrito no Apocalipse, ao qual a Igreja terrestre quer unir-se na sua oração comunitária. Maria ora no seio da Igreja como outrora o fez na expectativa do Pentecostes (cf. At 1,14). Por outro lado, quaisquer que sejam as nossa diferença confessionais, não há razão alguma que impeça unir a nossa oração a Deus no Espírito Santo com a da liturgia celeste, e de modo especial com a da Mãe de Deus.

6. Esta inserção de Maria no culto ao redor do Cordeiro imolado (aspecto cristológico), associada a toda a liturgia celeste (aspecto eclesiológico), não pode dar lugar a alguma interpretação que venha atribuir a Maria uma honra que é devida só a Deus. Além disso, nenhum membro da Igreja saberia acrescentar qualquer coisa à obra de Cristo, que é a única fonte de salvação; não é possível passar senão por Ele, nem recorrer a uma via “mais cômoda” que a do Filho de Deus, para se chegar ao Pai. Ao mesmo tempo é claro que Maria tem o seu lugar na Comunhão dos Santos.

Ao término destas reflexões, nós desejamos dar um testemunho público da fraterna experiência vivida nestes dias. Ela não se limita à atmosfera em que o diálogo se realizou, mas entende-se a todas as atividades do Congresso e à mentalidade religiosa do povo maltês, que, no fervor da sua oração com Maria, nos acompanhava. Conscientes de que há muitos problemas teológicos aos quais o diálogo deverá ainda levar, nós declaramos a nossa vontade de continuar as nossas reflexões no Nome do Senhor.

Não é supérfluo recordar, como se fez ao término do Congresso de Saragoça em 1979, que os signatários, como membros da Comissão Ecumênica do Congresso, não querem senão empenhar-se, bem que tenham trabalhado com a preocupação constante de exprimir a fé das suas respectivas Igrejas.

Malta, 15 de setembro de 1983.

WOLFGANG BOROWSKY, Luterano
HENRY CHAVANNES, Reformado
JOHN DE SATGE, Anglicano
JOHANNES KALOGIROU, Ortodoxo
JOHN MILBURN, Anglicano
HOWARD ROOT, Anglicano
JOHN EVANS, Anglicano
FRANZ COURTH, S.A.C.
THEODORE KOEHLER, S. M.
CÂNDIDO POZO, S. J.
CHARLES MOLETTE, Sac.
ENRIQUE LLAMAS, O. C. D.
STEFANO DE FIORES, S. M. M.
PIERRE, MASSON, O. P., Secretário

Fonte: Revista: «Pergunte e Responderemos», Nº 273 – Ano 1984 – Pág. 90.
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