quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como Nosso Próximo Perece

"Todos tem que pensar que Deus não nos julga e que nós não experimentamos sua punição, a não ser que nós ofendamos a Ele. Ele nos convida sempre tão gentilmente ao arrependimento, mas nossos corações são duros. Nós não queremos ir até Ele, e tem sido um longo tempo desde que nós temos individualmente agitado nosso próximo, ou melhor, insistido com ele para vir até Deus.

Conseqüentemente nós somos tão insensíveis que nós não sentimos a mão de Deus sobre nós para nos corrigir. Nós vemos nesta passagem o aborrecimento dos judeus em ir aliviar o tormento de seus vizinhos. Não há quem não ajude aqueles em necessidade por causa de sua saúde física. Quanto a nós, nós não nos movemos mesmo quando vemos nossos vizinhos perecerem no corpo ou na alma. Nós não levantaríamos um dedo.

Seu sentimento de fraternidade não existe entre nós hoje, e vem do fato de que não há gratidão nem no pequeno nem no grande. O pequeno pode sofrer os males, mas se você olhar para sua vontade má e sua perversidade, você perceberá que eles estão repletos de fraudes, truques, e decepções. Se eles pudessem seriam lobos raivosos. Quanto aos grandes, pensam que o pobre existe para ser pisado por eles. Sua disposição para serem impiedosos é tão grande que eles chupariam fora o sangue da sua vida e roeriam os ossos." Calvin, Sermons on Acts, 222.

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