O padre polonês Marcin Michal Strachanowski, 44, foi denúnciado por transformar a casa paroquial da igreja Divino Espírito Santo, em Realengo (zona oeste), numa espécie de "masmorra erótica".
O sacerdote também está sendo submetido a processo canônico no Tribunal Eclesiástico, o que pode representar até sua expulsão. Segundo a Arquidiocese do Rio, o padre foi afastado da Igreja do Divino Espírito Santo, em Realengo, em 2008, quando começou a investigação sobre o atentado violento ao pudor contra um adolescente de 16 anos, que havia sido coroinha na mesma paróquia.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o religioso teria algemado um jovem, na época com 16 anos, a uma cama e feito sexo oral nele, na casa paroquial. A vítima afirmou que o sacerdote chegou a oferecer dinheiro com a exigência de "silêncio" e o ameaçou, dizendo que "já sabia as flores que colocaria em seu caixão".
"As provas colhidas durante a investigação apontam o indiciado como uma pessoa compulsivamente ligada a sexo com adolescentes. O acusado arregimentava esse rebanho de inocentes jovens para levá-los a sua casa paroquial, subestimando sua alta relevância espiritual para transformá-la numa espécie de masmorra erótica onde submetia estes jovens, inclusive com emprego de algemas, as orgias descritas entre risos nas conversinhas mantidas com seus amigos na internet", escreveu o juiz na decisão.
No processo, o jovem detalha as tentativas do padre em aliciá-lo, inclusive com "beijos lascivos mediante emprego de constrangimento". O adolescente havia deixado a igreja em 2006, após dois anos servindo como coroinha, mas o sacerdote o convenceu a voltar a frequentar a paróquia em 2007. O abuso teria ocorrido próximo ao Carnaval daquele ano.
"Ele solicitou a presença do jovem na casa paroquial, que estava deserta. No quarto, no segundo andar, após algemá-lo à cama, o despiu e nele praticou sexo oral e tentativa de sexo anal ", mostra a denúncia.
Ainda de acordo com a denúncia, em 2006 a vítima que exercia a função de coroinha na paróquia se desligou do grupo religioso, sendo novamente procurado pelo padre denunciado no final do mesmo ano e no início de 2007, ocasião em que iniciaram conversação e troca de correspondências e mensagens de "cunho pornográfico" via internet.
"O denunciado, ainda usando de coerção, colocou um dinheiro no bolso da vítima, e exigiu silêncio, ameaçando que todos ficariam sabendo do ocorrido. Posteriormente, percebendo a recusa do menor em receber suas ligações, o denunciado, ao ser atendido ameaçou de morte a vítima. E o perfil desenhado pela prova indiciaria sua franca capacidade de usar sua postura de padre para executar lavagem cerebral", destaca a denúncia.
O padre é acusado pelos crimes contra os costumes e corrupção de menores. Se condenado por atentado violento ao pudor, ele pode pegar até dez anos de prisão. Embora a modalidade do crime atualmente tenha sido revogado por lei sendo agora considerado estupro à época dos fatos estava previsto no Código Penal. Segundo o TJ-RJ, o padre pode apresentar sua defesa em dez dias.
O sacerdote também está sendo submetido a processo canônico no Tribunal Eclesiástico, o que pode representar até sua expulsão. Segundo a Arquidiocese do Rio, o padre foi afastado da Igreja do Divino Espírito Santo, em Realengo, em 2008, quando começou a investigação sobre o atentado violento ao pudor contra um adolescente de 16 anos, que havia sido coroinha na mesma paróquia.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o religioso teria algemado um jovem, na época com 16 anos, a uma cama e feito sexo oral nele, na casa paroquial. A vítima afirmou que o sacerdote chegou a oferecer dinheiro com a exigência de "silêncio" e o ameaçou, dizendo que "já sabia as flores que colocaria em seu caixão".
"As provas colhidas durante a investigação apontam o indiciado como uma pessoa compulsivamente ligada a sexo com adolescentes. O acusado arregimentava esse rebanho de inocentes jovens para levá-los a sua casa paroquial, subestimando sua alta relevância espiritual para transformá-la numa espécie de masmorra erótica onde submetia estes jovens, inclusive com emprego de algemas, as orgias descritas entre risos nas conversinhas mantidas com seus amigos na internet", escreveu o juiz na decisão.
No processo, o jovem detalha as tentativas do padre em aliciá-lo, inclusive com "beijos lascivos mediante emprego de constrangimento". O adolescente havia deixado a igreja em 2006, após dois anos servindo como coroinha, mas o sacerdote o convenceu a voltar a frequentar a paróquia em 2007. O abuso teria ocorrido próximo ao Carnaval daquele ano.
"Ele solicitou a presença do jovem na casa paroquial, que estava deserta. No quarto, no segundo andar, após algemá-lo à cama, o despiu e nele praticou sexo oral e tentativa de sexo anal ", mostra a denúncia.
Ainda de acordo com a denúncia, em 2006 a vítima que exercia a função de coroinha na paróquia se desligou do grupo religioso, sendo novamente procurado pelo padre denunciado no final do mesmo ano e no início de 2007, ocasião em que iniciaram conversação e troca de correspondências e mensagens de "cunho pornográfico" via internet.
"O denunciado, ainda usando de coerção, colocou um dinheiro no bolso da vítima, e exigiu silêncio, ameaçando que todos ficariam sabendo do ocorrido. Posteriormente, percebendo a recusa do menor em receber suas ligações, o denunciado, ao ser atendido ameaçou de morte a vítima. E o perfil desenhado pela prova indiciaria sua franca capacidade de usar sua postura de padre para executar lavagem cerebral", destaca a denúncia.
O padre é acusado pelos crimes contra os costumes e corrupção de menores. Se condenado por atentado violento ao pudor, ele pode pegar até dez anos de prisão. Embora a modalidade do crime atualmente tenha sido revogado por lei sendo agora considerado estupro à época dos fatos estava previsto no Código Penal. Segundo o TJ-RJ, o padre pode apresentar sua defesa em dez dias.
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