segunda-feira, 1 de junho de 2009

EJACULAÇÃO PRECOCE

É a ejaculação que acontece de forma sistemática antes do tempo desejado pelo homem, trazendo-lhe muita frustração e pouco prazer no ato sexual. Esse transtorno traz grandes problemas de desajuste para os casais, que passam a ter na atividade sexual não mais uma fonte de alegria e prazer, e sim de constrangimentos, desconfianças e brigas. E isso independe do tempo da ejaculação.

É a disfunção sexual masculina mais freqüente que existe, acometendo cerca de 25% dos homens sexualmente ativos, em qualquer idade.

Alguns homens se satisfazem ejaculando em 2 minutos, outros se julgam ejaculadores precoces se ejacularem antes de 30 minutos. Não existe um tempo normal para ejacular. O que existe entre os homens, e não existe entre os outros animais, é a capacidade de controlar a ejaculação no momento que lhe for mais adequado.

Uma das maiores frustrações do ejaculador precoce é que ele se sente incapaz de fazer a sua parceira gozar através da penetração vaginal. A relação sexual do ejaculador precoce é basicamente masturbatória, sem o coito, tão importante e necessário para ambos.

Apesar de a ejaculação precoce poder ser atribuída a algumas causas orgânicas como prostatite, uretrite, diabetes, quase sempre são de causa emocional. Podem acompanhar o homem desde o início da sua vida sexual, ou aparecer depois por motivos psicológicos.

A queixa mais freqüente do ejaculador precoce, é que ele não consegue satisfazer a sua parceira. Enquanto ele ainda é jovem e tem relativa facilidade em conseguir uma segunda ereção, ele valoriza mais essa segunda ereção; mas depois dos 40-50 anos, com a dificuldade progressiva em se conseguir essa segunda ereção, os homens voltam a valorizar mais a primeira ereção e daí procuram tratamento.

A ansiedade, mais a baixa freqüência da atividade sexual, é a causa mais comum para a maioria dos homens com ejaculação precoce. Os homens que não sofrem de ejaculação precoce são homens que aprendem a inibir o estímulo e o reflexo ejaculatório durante a sua fase de amadurecimento sexual.

TRATAMENTO DA EJACULAÇÂO PRECOCE:

O tratamento da ejaculação precoce tem que dar ao paciente a capacidade de ele perceber e controlar a sensação que antecede o orgasmo, sem que isso signifique uma ordem de disparo automático da ejaculação. Temos que dar meios de o paciente se ver “transando” com a sua parceira(o) por 5, 10, 15, 30 minutos, sem ele se preocupar com o orgasmo.

No nosso tratamento usamos a medicação injetável intracavernosa, pois ela dá ao paciente a certeza de que ele vai manter a ereção mesmo depois de ejacular, de modo a poder continuar a relação sexual até que a sua parceira atinja também o orgasmo. E isso que ele quer, é isso que ele precisa.

E por que não usar a medicação oral para isso, como muita gente pergunta? Porque com a medicação injetável fica mais fácil determinar a dose que corresponde a um determinado tempo de ereção e isso facilita muito o trabalho do psicólogo quando faz a diminuição progressiva das doses à medida que o paciente melhora, visando a retirada do medicamento e a cura do paciente. A medicação oral não permite que se ajuste a dose de acordo com a melhora do tratamento do paciente, pois não há como fracionar a dose na medida em que o paciente melhora, por isso contra-indicamos o seu uso nestes casos.

O tratamento da ejaculação precoce consiste em 2 etapas: adotamos de rotina a medicação injetável intracavernosa (primeira etapa) como meio de dar aos pacientes a certeza de ele será capaz de obter e manter a sua ereção mesmo que ejacule precocemente. Isso dará ao paciente condição de manter a penetração por longos 60 ou 90 minutos.

Sendo capaz de manter a sua ereção por mais tempo, o paciente se vê mantendo relação sexual sem se preocupar como orgasmo, pois mesmo que já tenha gozado, ele mantém o pênis ereto para dar prazer à sua parceira com a penetração vaginal. Com isso ele diminui a sua ansiedade o que facilita a segunda etapa do tratamento que é o acompanhamento psicológico. É fundamental o acompanhamento psicológico do paciente, de preferência do casal. Assim o psicólogo orienta a maneira como o homem poderá perceber e controlar as sensações que antecedem o momento do orgasmo e à medida que o homem começa a controlar a sua ejaculação, o psicólogo orienta para a diminuição gradual da dose do medicamento injetado, sendo que ao final de 2 a 3 meses esses pacientes recebem alta.

Fonte: http://www.penisnormal.com.br

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