No Egito, o funeral dos ricos era seguido de cortejos com comida
por Flávia Pinho
Comer era um assunto tão sério no Egito antigo que os mais ricos passavam boa parte da vida garantindo que pudessem oferecer banquetes fartos até mesmo após a morte. Assim que eles faleciam, era realizada a mumificação, um processo caro e que podia demorar até 70 dias. Depois acontecia o funeral solene. A partir de então, as famílias passavam a fazer oferendas diárias de alimentos - dependendo da importância do defunto, o desfile gastronômico-funerário podia até ser equipado com cervejarias e padarias, para facilitar o serviço dos parentes. A melhor parte do ritual, relatado no novo livro História da Cozinha Faraônica, do egiptólogo francês Pierre Tallet (Senac-SP), é que os produtos não eram largados lá, apodrecendo. Pelo contrário, os funcionários do templo podiam comê-los depois. A regalia era encarada como remuneração pelos serviços prestados à família.
por Flávia Pinho
Comer era um assunto tão sério no Egito antigo que os mais ricos passavam boa parte da vida garantindo que pudessem oferecer banquetes fartos até mesmo após a morte. Assim que eles faleciam, era realizada a mumificação, um processo caro e que podia demorar até 70 dias. Depois acontecia o funeral solene. A partir de então, as famílias passavam a fazer oferendas diárias de alimentos - dependendo da importância do defunto, o desfile gastronômico-funerário podia até ser equipado com cervejarias e padarias, para facilitar o serviço dos parentes. A melhor parte do ritual, relatado no novo livro História da Cozinha Faraônica, do egiptólogo francês Pierre Tallet (Senac-SP), é que os produtos não eram largados lá, apodrecendo. Pelo contrário, os funcionários do templo podiam comê-los depois. A regalia era encarada como remuneração pelos serviços prestados à família.
Fonte: http://historia.abril.com.br
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