O pelagianismo é uma teoria "teológica cristã", atribuída a Pelágio da Bretanha. Sustenta basicamente que todo homem nasce moralmente neutro, e que é capaz, por si mesmo, sem qualquer influência externa, de converter-se a Deus e obedecer à sua vontade, quando assim o desejar, ou seja, Pelágio vê no pecado original uma espécie de exemplo a não ser seguido, o que faria com que a salvação dependesse exclusivamente do ser humano.
No séculoV, Pelágio havia debatido ferozmente com Agostinho sobre este assunto. Agostinho mantinha que o pecado original de Adão foi herdado por toda a humanidade e que, mesmo que o homem caído retenha a habilidade para escolher, ele está escravizado ao pecado e não pode não pecar. Por outro lado, Pelágio insistia que a queda de Adão afetara apenas a Adão, e que se Deus exige das pessoas que vivam vidas perfeitas, ele também dá a habilidade moral para que elas possam fazê-lo. Mais adiante, Pelágio reivindicou que a graça divina era desnecessária para a salvação, embora facilitasse a obediência.
A convicção dos pelagianos é a de que o homem é totalmente responsável pela sua própria salvação.
Os oponentes de Pelágio, liderados por Agostinho o acusaram de três heresias:
1 - Negar o pecado original;
2 - Negar que a graça de Deuas é essencial para a salvação;
3 - Pregava a impecabilidade operado pelo livre-arbítrio sem a graça.
Sua doutrina a respeito da graça foi combatida por Agostinho de Hipona
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