sábado, 15 de janeiro de 2011

A Intercessão de Cristo – C. H. Spurgeon

Eu, porém, roguei por ti. São Lucas 22.32


Quão encorajador é o pensamento de que a intercessão do Redentor por nós nunca cessa! Quando nós oramos, Ele roga em nosso benefício. Quando não estamos orando, Ele está defendendo nossa causa e, por meio de sua intercessão, protegendo-nos de perigos invisíveis. Observe a mensagem de conforto dirigida a Pedro — "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo!" Mas, o quê?! "Vai e roga por ti mesmo?" Este seria um bom conselho; todavia, não é isto que está escrito.

Tampouco o Senhor Jesus afirmou: "Mas eu te manterei vigilante, e, assim, tu serás preservado". Esta seria uma grande bênção. Não, o Senhor Jesus disse: "Eu... roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça" (Lucas 22.32). Sabemos pouco a respeito do quanto devemos às orações de nosso Senhor.

Quando chegarmos às alturas do céu e olharmos para trás, para o caminho pelo qual o Senhor nos conduziu, nós O louvaremos imensamente. Visto que o Senhor Jesus orou diante do trono eterno, Ele desfez o mal que Satanás estava realizando na terra. Nós O louvaremos muito porque Ele nunca descansou, porém dia e noite mostrou as marcas das feridas em suas mãos e levou os nossos nomes em seu peitoral! Mesmo antes de Satanás começar a tentá-Lo, o Senhor Jesus o obstruiu e entrou em um litígio no céu.

A misericórdia aniquila a malícia. O Senhor Jesus não disse: "Satanás vos tem peneirado, por isso, Eu rogarei por vós". Pelo contrário, "Satanás tem desejado vos possuir". O Senhor Jesus confronta Satanás em seu próprio desejo, abafando completamente esse desejo. Jesus não disse: "Eu desejo rogar por ti". Não, Ele afirmou: "Eu roguei por ti; Eu já fiz isso. Já me apresentei na corte divina e apresentei minha defesa, mesmo antes de a acusação ter sido feita".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...