domingo, 2 de janeiro de 2011

Um Tratado sobre o Batismo - III

Rev. John Wesley
11 de Novembro de 1.75


Terceira Parte

1. Mas nosso Salvador quer que isto (batismo) possa permanecer sempre em sua Igreja?
Esta é a terceira coisa que vamos considerar. E isto pode ser expedido em algumas poucas palavras, uma vez que não pode existir dúvida razoável, mas foi pretendido durar tanto quanto a Igreja em que ele é o meio designado de entrada. De maneira extraordinária, não existem outros meios de se entrar na Igreja ou no céu.

2. Em todas as épocas, o batismo exterior é o meio do interior; como a circuncisão exterior foi o da circuncisão do coração. Nem seria proveitoso um judeu dizer: "Eu tenho a circuncisão interior, e não necessito da circuncisão exterior também". Aquela alma deveria ser extirpada de seu povo. Ele teria menosprezado, ele teria quebrado a aliança eterna de Deus, por menosprezar o selo dela. (Gênesis 17:14). Agora, o selo da circuncisão deveria durar em meio ao judeu, por quanto tempo a lei durasse, para o qual ela os obrigou. Através da clara paridade de razão, o batismo, que veio em seu lugar, deve durar dentre os cristãos, por quanto tempo a aliança evangélica, na qual ele foi admitido, e a qual ela obriga todas as nações.

3. Isto aparece também da autoridade original que nosso Senhor deu aos seus Apóstolos: "Vão, façam discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os. E observe, eu estarei sempre com vocês, até o fim do mundo". Agora, por quanto tempo esta autoridade durou, por quanto tempo Cristo prometeu estar com eles na execução dela, por tanto tempo, sem dúvida, eles a executaram, e batizaram, assim como ensinaram. Mas Cristo prometeu estar com eles, ou seja, através de seu Espírito, em seus sucessores, até o fim do mundo. Por quanto tempo, portanto, sem discussão, foi o desígnio que aquele batismo permanecesse em sua Igreja.

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